Os nossos Textos

Os nossos textos

 

 

A amizade

 

                     

 

A ÁGUA

Vista no espaço, a milhões de quilómetros de distância, o planeta Terra parece uma bola de cor azul... pois dois terços da sua superfície estão cobertos de água. É sinal de que nos faz muita falta. A escassez de água potável é um problema muito grave que também tem origem nos nossos gastos desnecessários. No entanto, todos podemos contribuir para a sua solução.

Podemos fazer muitas coisas para a preservação da água:

  • Nunca deixar uma torneira a pingar.
  • Lavar os automóveis com um balde e uma esponja e nunca com a mangueira.
  • Tomar duche em vez de banho de imersão.
  • Não despejar o autoclismo sem ser necessário.
  • Não utilizar detergentes com fosfatos, a sua utilização faz com que cresçam muitas algas e consumam muito oxigénio e os peixes não conseguem sobreviver...

Texto colectivo

 

Numa encosta junto ao rio Guadiana, vivia com os seus filhos a raposa Flora. A sua toca ficava junto de uma rocha perto do rio. Todos os dias a raposa saía para caçar. Ela precisava de alimentos para si e para os filhos que ainda eram pequenos. Certo dia, quando procurava comida, viu um coelho que estava muito descansado a tomar o seu pequeno almoço com ervinha tenra e pensou: « Que belo manjar!». Ficou à espreita até conseguir dar o salto. Quando o coelho estava distraído, a raposa, zás deu um pulo e apanhou-o. O coelho sentindo-se apanhado, começou a chiar muito e gritando dizia:

Larga-me, que mal eu te fiz?

A raposa continuava a apertar o coelho. Ele já estava quase a sufocar, mas ainda continuava a gritar.

Perto do local andava um javali que ao ouvir aquele barulho correu para ver o que se passava.

Aproximou-se e ficou surpreendido com o que viu.

Então, aconselhou a raposa a não matar os animais, mas sim procurar outra espécie de comida. A raposa com medo do javali largou o coelho e percebeu o conselho dele e pediu-lhe desculpa . O coelho agradeceu ao javali por este lhe ter salvo a vida e tornaram-se amigos.

Todos os dias encontravam-se para conversar; a raposa Flora contava as peripécias dos seus filhotes e o javali ficava encantado com o que ouvia. O coelho ouvia atentamente e pediu para conhecer os raposinhos para poderem ser amigos.

Texto dos alunos da EB1 de Fernandes

 

A GOTINHA DE ÁGUA

Era uma vez uma gotinha de água, reluzente, muito gorda que parecia um pequeno cristal. Dormia entre as nuvens escuras e brincava às escondidas com o sol até ficar cansada. Quando as tempestades chegam é confundida com milhares de pingas de água e ás vezes tem que percorrer os regatos montada numa folha até ao próximo abrigo de salvação. No jardim, ao amanhecer os pássaros ouvem-se cantar e aí a gotinha de água sabe que o perigo já passou.

Os dias iam passando, a gotinha conversava com os seus amigos pássaros, que ali iam molhar o bico para matar a sede.

Falavam das viagens e aventuras em outros Países distantes. A gotinha ficava maravilhada a ouvi-los. Assim os dias iam passando e ela sentia cada vez mais saudades da sua família e da sua terra onde tinha as suas amigas.

Certo dia, numa manhã de Inverno, veio uma grande chuvada que arrastou a gotinha até  um ribeiro . Ajudou o moleiro a mover a roda da azenha e ele agradeceu. Continuou a sua viagem com milhares de outras gotinhas, atravessando penedos, vales, dançando com os peixes, observando as rochas e as ervas até chegar a um curso de água maior.

Era o rio Guadiana que estava a atravessar Mértola. Avistou a Mesquita, o castelo e a torre do relógio bem perto do rio. Seguindo o percurso do rio com muitas amiguinhas atrás, avistou o Vendaval, que é um barco que transporta as pessoas para passear no Guadiana, pensou segui-lo. Caminhando sempre atrás dele foi observando as aldeias e montes que ficam nas suas margens. Quando chegaram a Alcotim, eram já milhares de gotinhas amigas a brincar e a cantar a caminho do mar. Viram barcos de recreio e pescadores que pescavam:

Enguias, bogas, carpas e outros... Viu um que parecia uma cobra e subia o rio; então pensou : Quem será este e onde irá?

Uma das amigas disse-lhe que era a “lampreia”, um peixe muito apreciado por estas terras.

Mais alguns quilómetros percorridos e sentiu um cheiro a sal e pensou:

Devemos estar perto do mar ! - disse contente.

De repente, uma gaivota esboçava á tona da água à procura de um delicioso peixe, então pensou:

É mesmo verdade estamos próximas do mar, Viva...

A linda gotinha de água tinha chegado finalmente á sua terra natal, o grande mar.

Muito alegre pôs-se a cantar: 

Eu sou a menina gotinha

Estou farta de caminhar

Muitas amigas encontrar.

Até chegar ao mar

Onde vou descansar dormir e sonhar...

Assim terminou a viagem da gotinha de água.

 

DIA DO ANIMAL   

 

-                 Todos os animais nascem iguais perante a vida e  tem os mesmos direitos à existência.

-               Todo o animal tem direito a ser respeitado.

-               Todo o animal tem  o direito à atenção aos cuidados e à protecção do homem.

-               Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.

-               Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente sem dor.

-               Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação e duração de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

-               O abandono de um animal é um acto cruel.

-               Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem.

-               Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei .

 

 

O Ferreiro Milagreiro 

Era uma vez um ferreiro que tinha  uma oficina  muito  bem  apetrechada  Ele dizia que fazia milagres na sua  oficina. Esta fama chegou  ao palácio  do rei.  O  rei que  tinha  muita  dor de dentes resolveu  chamar o ferreiro milagreiro.  O  rei  foi  á  oficina  do ferreiro  milagreiro para ver se conseguia ficar sem dor.  O  ferreiro  preparou  um banco onde mandou sentar o rei  perto da bigorna. Em seguida, arranjou um arame de aço e prendeu o dente dorido do rei á bigorna que estava á sua frente. Ele foi conversando  com o rei para o distrair até aquecer o ferro na forja. De repente o ferreiro pega na sua tenaz tira do fogo o pedaço de ferro direito á cara do rei. O rei apanhou um susto e desviou-se com tanta força que logo ficou sem o dente. Agora já sem o dente contou a toda gente que a aquele ferreiro fazia milagres.                                                                       Ana e Miguel

FOMOS AO MOINHO DE ALFERES    

 

 No dia 5 de Abril fomos visitar o Moinho do Alferes junto à Ribeira do Vascão. Quando chegámos fomos medir velocidade  da água , a temperatura e cheiramos a água e  vimos a cor. Vimos a utilidade da água  para os  peixes. Ficamos a saber os nomes das plantas próprias dos sistemas ribeirinhos: freixo, choupo, amieiro, loendro, junco  e buinho. Fizemos um herbário com  folhas das árvore  ali  existentes. De  seguida falámos  dos peixes  que  viviam e da  importância  de não   os  matas enquanto  bebés. Depois fizemos o  jogo dos  pescadores, e dos  saramugos. Depois fomos  conhecer o  moinho  de  água  e  como  funcionava  antigamente . No final  fizemos o  jogo  dos pescadores e dos peixes.           

 

           Fábio                                                                                                                   

 

PASSARINHO FALADOR

Numa manhã de Primavera entrou  um passarinho pela janela aberta da casa da Maria Luísa e do Fernando.

Foi no dia dez de Junho e por isso chamaram-lhe  Camões. O pássaro foi ficando porque ninguém sabia de quem era. Um dia o pássaro começou a falar e a fazer habilidades. Sabia os nomes e também tocava o sino com a cabeça . Ele também já fazia parte da família. Certo dia o Fernando foi ver o passarinho e ele estava  murcho e muito triste. Não lhe faltaram tratamento mas ele acabou por morrer.  Enterraram num vaso e de lá saíram flores azuis como o mar e como os olhos dos anjos. Foi  como se o passarinho voltasse outra vez para aquela casa. 

 

UM AMIGO...


                                  Ajuda-te
                                 Valoriza-te                        
                                Respeita-te
                               Acredita em ti
                                Nunca te goza
                                Compreende-te
                              Nunca se ri de ti
                              Aceita-te como és
                             Eleva o teu espírito
                             Caminha a teu lado
                            Perdoa os teus erros
                            Admira-te no teu todo
                            Acalma os teus medos
                           Oferece-te o seu apoio
                          Ajuda-te a levantares-te
                         Diz coisas lindas sobre ti
                         Ama-te por aquilo que és
                       Explica-te o que não entendes
                      Diz-te tudo sobre o teu coração
                     Entrega-se te incondicionalmente
                 Diz-te a verdade, quando precisas ouvi-la
         Grita-te, se necessário quando não queres "ver" a realidade

Fábio 4º ano